Há tanto me afasto de Ti que outro sorriso teve tempo para entrar em mim. Quando olho para trás e me perco nas histórias que sou, o sorriso mistura-se salgado, umas vezes doce outras amargo. Não só desta que aqui escancarei me lembro agora, nossa, da minha que nesta paz triste, inerente, branqueia o cabelo.
Andam por aí anjos que olham por mim. Não é erro ortográfico, Anjos. Um só não chega para me amparar as infinitas quedas e orientar tamanha desorientação.
Só espero que aos blogues não tenham acesso e a minha consciência não os liberte da obrigação. Não me deixem só que os tropeções eminentes serão fatais e o sorriso é tipico dos inconscientes, loucos. Da loucura das minhas escolhas, em tempos para todos evidente, tenho o maior orgulho e o sofrimento correspondente.
O tempo tão escasso nesta vida por vezes parece derrapar e da vontade escapar mas afinal consigo agarrar. Seja lá o que for, é bom sentir. Só.