E se voltasse agora? Como sei que gostas ainda.
Devagar e sem tempo nem fronteiras que escondam o que óbviamente quero.
Como tu queres, como sempre fiz, mesmo não sabendo o que queres. Queria eu, com tanta força que pensaste não ter fim.
Tinhas razão. Cá dentro estarás para sempre.
Não tinhas razão. Tem fim.
Começos inimagináveis, até contigo que confundes medo com desilusão.
Escolhas de que a vida é feita.
Silêncio da ausência presente, quase sempre a lembrar qualquer coisa. Nem sempre outro dia é.
E se voltasse agora? Como sei que gostas ainda.
Fugirias como o diabo da cruz. De sorriso satisfeito por outro obstáculo conquistado sem desespero. Como o teu amor.