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É uma sensação de paz que ainda que só por momentos me enche dias, empurra-me para onde por vezes a eventual hipótese de tropeçar se torna realidade e a esperada, inevitável e viciante adrenalina da descoberta não só de alguém mas de todo um mundo e no meu, outra vez, passa leve e breve o primeiro, atravessa qualquer raciocínio e instala-se confortávelmente neste que só agora percebi ter começado. Naquele, no primeiro, era e seria único, como as poucas certezas que dele faziam parte mas garantido. Perderam-se as papeladas das garantias nos mundos e ainda assim surge o sorriso satisfeito mas discreto que confirma a alegria atrevida da certeza das incertezas desejadas. Inevitáveis, neste.


27 comentários:

Anónimo disse...

Ui, Zé Manel! Tenho de ler isto, duas vezes.
É um texto cifrado, não é?

Anónimo disse...

És hiroglificamente perfeito. Dps dizes q n leio. Leio mas fico à nora...impões-me vírgulas ao raciocínio.

Saudades de incongruências.

Anónimo disse...

hieroglificamente*

Anónimo disse...

Crianças?

Bem mas reside alegria. Yes!

Weekend.

Anónimo disse...

Ó Ki, gostei dessa, do "impões-me vírgulas no raciocínio". E estás cheia de sorte, porque a mim pôs-me o raciocínio cheio de nós.
Bem, vou indo, vou tentar desatá-los.

Anónimo disse...

Ah 'tavas a falar de mim Zézinho que queriduxo!

Obrigada. Já percebi tudo :P

Anónimo disse...

Você escreve muito bem : )

pzs disse...

TN,

Não!? Não é um texto cifrado. : )
Eu é que sou muito confuso... digo eu.

Espero que os nós se desatem.
Os meus também.


...

pzs disse...

KI,

Nem hieroglificamente nem de qualquer outra maneira. Seria uma seca! : ))
Agora se começas a inventar vírgulas irás concerteza dar largas á tua brilhante imaginação... e isso é bom "queriduxa".

: ))

pzs disse...

Teresa,

Deixa-me envergonhado...
Sabe que essa não é a minha opinião, falta-me a consistência e lucidez que a Si sobra.

Muito obrigado : )

Anónimo disse...

Este comentário é dedicado ao teu último post ;)
... é que eu estava precisamente a ouvir esta música quando entrei aqui e li as "águas quentes e águas frias"

http://www.youtube.com/watch?v=2g_U8gZ6O34

Beijos
Marlene

Anónimo disse...

Não consigo comentar lá em cima, no outro post, porquê?
Sim, porquê?

Não conhecia o texto para onde nos envia e devo confessar que li e não gostei de tudo. Aliás, gostei de muito pouco.

Por exemplo: Uma cama suspeita de não ter sido lavada?

Brrrrr Deve ser qualquer coisa como "amor e uma cabana"? Ui, fujo a sete pés.

pzs disse...

Marlene,

Coincidências!!
Há quem diga que não as há...


: ))

pzs disse...

TN,

Eu gosto. Muito!

Não se esqueça, cara amiga, neste mundo nada é o que parece...

...

Anónimo disse...

Então, faça o favor de explicar porque eu não entendi.

Anónimo disse...

É de clandestinidade que falamos?
E tem de ser numa pensão rasca, dentro de um quarto esconso, com corredores estreitos e cheiro a batata doce?
Valha-me Deus. Até posso entender uma série de coisas que ali estão, mas imaginar a imundice de algumas pensões rascas é meio caminho andado para fugir...

pzs disse...

Não.
Esse asunto não.

...

É só uma metáfora.
Ou pelo menos é assim que eu vejo.
Quero.

Anónimo disse...

Então Zé, tem medo de falar da clandestindade do amor?
(um dia hei-de abordar esse tema lá no meu sítio)

Bem me pareceu que não entendi o texto Quis-me parecer que falava de clandestinidade e sei lá mais o quê.
E a minha repulsa por sítios mal frequentados, sujos, imundos, etc, condicionou a minha leitura: levou-me a não gostar. Prefiro imaginar um quarto espaçoso, solarengo, bem arejado, com varanda para o mar, uma cama ao centro, grande, com lençóis brancos, frescos, acabados de lavar e engomar onde corpos agitados e suados descobrem mutuamente, passo a passo, os prazeres da carne.

Anónimo disse...

O amor é sempre clandestino. Ausenta-nos de nós colocando-nos na clandestinidade. E nunca pede para chegar...Invade!!

yensung disse...

zm, tenho de dar-te os parabéns: este é o único "blogue em movimento" que eu conheço na blogoesfera! Assim de facto não há maneira de enjoar... ou se calhar... com tantas voltas... :)))

Começo pelo óbvio: ler-te é um desafio. Primeiro de rajada, depois palavra a palavra, depois tentando sentir. E há sentido, de facto. O mundo das "garantias" atravessado pelo mundo das "incertezas desejadas" - que desafio. Aceita-se e quer-se ainda por cima... Corajoso o que parte para a contenda! Boa sorte! :)

pzs disse...

Yensung,

Obrigado!!

Bom não ver referências a "amor" nas tuas palavras já que nas minhas também não.

: )

pzs disse...

Gata da rua,

A PAIXÃO!!!
É que faz o que dizes.

o Amor cresce se todos os dias quiseres.



beijos

pzs disse...

TN,

Explique-me por favor essa história que não começa e acaba exactamente onde quer.

: ))

Anónimo disse...

Quando VExa se dignar não passar por cima do meu comentário sem responder, talvez eu lhe dê algumas respostas :)

Anónimo disse...

não gosto que me GRITEM!!

pzs disse...

!!!

Desculpa.
Foi sem querer.
Desculpa. Desculpa...
oh... desculpa lá.

: ) ou : (

Anónimo disse...

Nem penses até tou amuada contigo!Aproveito o argumento pra inflaccionar o amuo!