Poupo-te como ao ceguinho. Poupo-te á narrativa do caos que a vontade empurra os dedos e a razão trava, o quanto me apetece escrever quando o que tenho que fazer é desenhar.
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Perdi-me nas tuas palavras e nas imagens do caminho que te leva a casa. Não me apetece escrever ou pensar traduzir se o que passa é tristeza ou saudades da capacidade de a sentir tão grande cá dentro. Os dias têm sido cheios, o tempo insuficiente para tudo que queria fazer e nesse espaço onde nada falta o que sobra é o que poderia preencher esse sentir, ainda que outros, inesperados, surjam sem o conseguir.
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